domingo, 19 de junho de 2011

Uivos de um lobo

Há alguns anos atrás, com uma garrafa de vinho, em uma fria madrugada:

"UIVOS DE UM LOBO

Minha querida, minha amada
Face pálida que surge do nada
Me olha, me ignora, sem se importar com o que sinto
Me deixa esperando
Me deixe partir
Me leve pra onde sopra esse gélido vento
que tantas lamúrias apaixonadas já levou
e que tantas lágrimas sofridas já secou
Luz dos olhos meus
Essa noite esse mesmo vento ingrato,
sob sua indiferença,
me fere a pele da face

E porquê esse olhar tão frio?
Porquê não me quer mais?
- ou será que nunca me quis?!
Abandone sua família invejosa,
saia do seu mundo solitário
e fique comigo
Sinta meu coração - ele bate por ti
Ele espera por ti - com a mais vã das esperanças
E que um dia nossa distância - hoje medida em luz,
deixe de existir

Pobre de mim que nesse jogo de amor celeste
nada me reste
a não ser perder
Eu que tenho pouco a te oferecer
mas esse pouco é meu tudo
é meu coração, meu calor, minha vida
Mas distante me olha e me ignora
Sempre pálida e fria
Bela e nua
E eu, sem mais motivos para viver, choro
rendido pela Fortuna
Por ter me apaixonado por ti
Ó luz da Lua."
(JF De Cesaro)


Só pra não passar em branco enquanto meu PC está quebrado.

Saludos,

JF.